Indecifráveis e profundos
Portais são olhos de poeta
Sem luar, estou no escuro
Sem que fazer, entrei na cela.
Despreparada afrontei o medo
Proveitosa sensação
Abri a porta ao desespero
Pedi auxílio, disse-me não
Meu afeto lhe dedico e sua dedicação me afeta
Mas quando em solidão me encontro
Temo estender-lhe a mão e adiantar-lhe a queda
De intrusa, ouvi teus pensamentos, sentimentos, emoção
Reagiste e mostraste o monstro
Mas o aprouve-me o anjo de compaixão
Por: Maria Clara L.
domingo, 28 de junho de 2015
domingo, 21 de junho de 2015
Morada
Vivia em esfera lustrosa
A dama que se importava
Cena triste não podia ver
Pois que em choro se debulhava
Casinha de pau a pique
Na foto era ilustrada
A moça derramou as lágrimas
E a casa foi desmanchada
Senhora, seque os olhos
Sai de tua eterna estada
Pois choro algum um dia
Reconstruiu uma morada
Por: Maria Clara L.
A dama que se importava
Cena triste não podia ver
Pois que em choro se debulhava
Casinha de pau a pique
Na foto era ilustrada
A moça derramou as lágrimas
E a casa foi desmanchada
Senhora, seque os olhos
Sai de tua eterna estada
Pois choro algum um dia
Reconstruiu uma morada
Por: Maria Clara L.
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