domingo, 16 de novembro de 2014

América Latina

O ouro escorre como suor
Tire tuas armas de mim
Muito sangue já despejou assim

Frontes douradas, sublime ao Sol
Os sonhos esperam o porvir
Solte as amarras, me deixe ir
Deixe que pense por si

Assim eu me envolvo e permaneço
Apeteço-me em deixar
No mundo é difícil obter o que eu
Posso chamar de lar

Passado, presente, futuro
Hei de estar, hei de ser
O sentimento me sonda e me prende a você

Caminho e o vento alivia a mente
A força anuvia o pesar
Enrosca com a energia ardente no ar

O sangue latino pressiona as veias
O brilho solar deslumbra os olhos
América, ouça o que digo: não te renegues.


Por: Maria Clara L.

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