sábado, 19 de dezembro de 2015

Eu sou a Terra dos Sonhos

Eu sou o tudo
Eu sou o nada
Eu sou o vagar por esta estrada.

 
Construída de sonhos e objetivos vãos
Trabalho acorrentada em prol da imagem, não da ação

 
Fere-me a percepção do perecimento do sonhar
Como matéria apodrecida que um dia já teve vida

 
Não sou o céu
Não sou o chão
Faço parte dessa complexa rede de pura ilusão

 
Não há brilho de diamante
Que dirá brilho de estrela
Que expressa por mim essa pequena centelha
Centelha que não satisfaz os desejos do mundo

 
Sou poeira do Universo
Potencial a ser explorado, sentido, tocado
Nos quatro cantos procurado
É seu sentido

 
Frases feitas martelam a mente
Renegada criança, as lágrimas secou
Um dia talvez, amada será se o destino a perdoou

 
Desperte, se erga
Encontre a razão
Acredite na força da mão
Ponha fé no que são

 
Refaça o Universo
Para ti, para outrem.
Harmônico, o bem e o mal.
Aconchega-se na terra e no mar
Desfrute o lar em que está

 
Seja bem vindo a mim
Pois que eu sou a Terra dos Sonhos.

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