Eu sou o nada
Eu sou o vagar por esta estrada.
Trabalho acorrentada em prol da imagem, não da ação
Fere-me a percepção do perecimento do sonhar
Como matéria apodrecida que um dia já teve vida
Não sou o céu
Não sou o chãoFaço parte dessa complexa rede de pura ilusão
Não há brilho de diamante
Que dirá brilho de estrelaQue expressa por mim essa pequena centelha
Centelha que não satisfaz os desejos do mundo
Sou poeira do Universo
Potencial a ser explorado, sentido, tocadoNos quatro cantos procurado
É seu sentido
Frases feitas martelam a mente
Renegada criança, as lágrimas secouUm dia talvez, amada será se o destino a perdoou
Desperte, se erga
Encontre a razãoAcredite na força da mão
Ponha fé no que são
Para ti, para outrem.
Harmônico, o bem e o mal.
Aconchega-se na terra e no mar
Desfrute o lar em que está
Seja bem vindo a mim
Pois que eu sou a Terra dos Sonhos.
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