Rótulos demais, trejeitos demais.
Não os quero, dispenso.
Quem és tu pra dizer o que sinto ou o que penso?
Não sabes de nada, cale-se.
Não quero ouvir.
Não.
Rótulos de menos, trejeitos demais.
Assim está melhorando.
Espero que goste do que penso.
Ainda guardo um pouco.
Acho que prefiro assim.
Talvez.
Rótulos de menos, trejeitos de menos.
Bom, sendo assim...
Sinto tudo isso. Pronto, falei.
Estava certo desde a metade.
Guarda meu carinho com cuidado.
Sim.
sexta-feira, 29 de abril de 2016
sexta-feira, 8 de abril de 2016
Conjugar
São 2 da manhã e eu acordei pensando em amar. A gente ouve umas coisas sobre e concorda, né. É bom mesmo essa coisa de amar. É verbo, a gente ta sempre conjugando. Era o único que eu gostava de conjugar em todos os tempos e modos, mas meu favorito era o presente. Era o mais facil. Se não é dificil conjugar amar no presente e no papel, não há de ser no mundo. Amor bom é amor facil.
Bom mesmo é eu te amar desse jeito que tu é. Bom mesmo é tu me amares do jeito que eu sou. E se a gente mudar no caminho, a gente muda junto e de mãos dadas.
Bom mesmo é eu precisar e você também. É pedir pro Universo e ele fazer a gente se resolver. A gente é possibilidade. A gente sabe amar.
Como assim não sabe? Claro que sabe. A gente se permite, se aceita, se partilha. A gente caminha juntos e faz as coisas simples e bonitas. A gente se conjuga.
terça-feira, 5 de abril de 2016
Faz de conta que o café tá frio
Boa tarde, senhor. Já é quase boa noite. É, verdade.
Eu estava pensando, sabe?
Quero uma poesia mais simples.
Sem contagem de verso, sem rima obrigatória, sem muita intensidade, só com uns cadinhos grandes de coração bom mesmo.
Quero uma poesia de correr sem conseguir parar, de riso que não consegui prender, de sorriso que faz os moços chamarem pra dançar, que faz as crianças dançarem ciranda.
Uma poesia, nem a poesia.
Poesia que pousa no coração.
Poesia delicada que nem o soprar de um fogo pequenininho, de sair a fumacinha bonita e rodopiante.
Poesia que faz a gente ouvir uma música bonita no pé do ouvido da imaginação.
Poesia de fugir do pôr do sol pra ter mais tempo pra brincar.
Como assim já é bom dia? Passei a noite toda sonhando, senhor?
Desculpe, então, bom dia.
Então, me vê um café pra eu ver a fumacinha subir.
Esse café tá frio. Faz de conta que você bota pra esquentar de novo.
Obrigada.
Bonita fumacinha.
Pronto, agora vamos brincar de outra coisa.
Eu estava pensando, sabe?
Quero uma poesia mais simples.
Sem contagem de verso, sem rima obrigatória, sem muita intensidade, só com uns cadinhos grandes de coração bom mesmo.
Quero uma poesia de correr sem conseguir parar, de riso que não consegui prender, de sorriso que faz os moços chamarem pra dançar, que faz as crianças dançarem ciranda.
Uma poesia, nem a poesia.
Poesia que pousa no coração.
Poesia delicada que nem o soprar de um fogo pequenininho, de sair a fumacinha bonita e rodopiante.
Poesia que faz a gente ouvir uma música bonita no pé do ouvido da imaginação.
Poesia de fugir do pôr do sol pra ter mais tempo pra brincar.
Como assim já é bom dia? Passei a noite toda sonhando, senhor?
Desculpe, então, bom dia.
Então, me vê um café pra eu ver a fumacinha subir.
Esse café tá frio. Faz de conta que você bota pra esquentar de novo.
Obrigada.
Bonita fumacinha.
Pronto, agora vamos brincar de outra coisa.
Antes
Quero fazer parte disso antes que eu me esqueça.
E eu não quero esquecer da criança que corre
E que voa com os olhos fechados e o coração aberto.
Casas cheias de problemas, mas cheias de vida.
Céu cheio de sonhos e sorrisos doces.
Estou no alto, mas sou pequeno.
E há imensa beleza nisso.
Desço correndo, mas permaneço na altitude do meu devaneio.
E há razões curiosas nesse desvario.
Faço parte disso, mas, agora vejo, nunca hei de esquecer.
E eu não quero esquecer da criança que corre
E que voa com os olhos fechados e o coração aberto.
Casas cheias de problemas, mas cheias de vida.
Céu cheio de sonhos e sorrisos doces.
Estou no alto, mas sou pequeno.
E há imensa beleza nisso.
Desço correndo, mas permaneço na altitude do meu devaneio.
E há razões curiosas nesse desvario.
Faço parte disso, mas, agora vejo, nunca hei de esquecer.
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