Suas sobrancelhas arqueadas em expressão que beira a dor,
Expressão que beira amor.
O nome de seu amante em seus lábios,
Ela o repete como se pudesse ser ouvida, atendida.
Desejo, pecado, solidão.
O corpo dele era o lar, e ela dormia nas ruas.
Os outros cobiçavam a dama,
Mas ainda que seu corpo parecesse boêmio,
Sua mente ingênua lhe era fiel.
Os quadris juvenis dançavam movidos de paixão,
Os olhos se fechavam buscando sua imagem.
Seu maior medo era lhe decepcionar,
Trair-lhe com um pensamento involuntário se quer.
Irreverente ao mundo e submissa a um homem que não lhe via.
Pobre bacante, que nada sabe e tudo sente.
Que poema mais belo. ♥
ResponderExcluirAdorei a forma como utilizou a composição de palavras para desenvolvê-la. Ficou muito belo!
Abraços,
ser-escritora.blogspot.com.br/
Muito obrigada. ♥
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