segunda-feira, 9 de maio de 2016

Pardon, ami.

Não diga que não tive coração,
Pois que minha mente agiu sob intenções que não entendia.
Para que a razão de analisar-te a alma
E tomar-lhe os sentimentos, se não pude distinguir o que sentia?

Perdoe-me, amigo.
Perdoe-me por não me conhecer o suficiente para não lhe ferir.
Perdoe-me por não perdoá-lo.
Perdoe-me por não perdoar-me.

Sou Atlas e o mundo de culpa recai-me aos ombros.
Anseio pela vida em que eu me estabilize,
Em que eu me perdoe,
Em que eu entenda o amor em sua verdadeira face.

Não lhe peço que me ensines a amar,
Não lhe peço que faça nada por mim,
Pois que não o mereço.
Peço apenas, amigo, que me perdoe.

Pardon. Je suis désolé, ami. Pardon.

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