essa vida de coque e metrô não me pertence
eu vivencio o mundo é com os pés descalços e um vento gostoso no rosto
pertenço aos artistas e não aos mandantes
os ricos acumulam pra viver bem, mas só sobrevivem
os pobres trabalham para sobreviver, e, quando se veem livres, vivem
passo longe da egocentria anciã dos afetados
sorrio para os que trançam suas emoções com eterna alegria juvenil
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