Não o conheço.
Meus olhos não o conhecem de forma alguma.
Ainda assim, meu corpo reage a tua presença,
A tua simples menção e memória.
Engano-me e justifico em vulgaridades,
Afinal ainda é dia para querer-lhe.
Distraio-me e pisco.
Oh, quão grata sou a este movimento involuntário e esclarecedor.
Com os olhos fechados tudo se torna claro:
Não lhe conheço o corpo.
Eu lhe conheço a alma.
Por: Maria Clara L.
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