Mostrou-me a face,
Escondeu-me as mãos.
Teu coração em disfarce
Faz da afirmativa um não.
Negastes as marcas,
Disseste que cicatriz não há.
Tuas mentiras são harpas
Desafinadas, lançadas ao mar.
Desapegado o músico
Que não utiliza tal instrumento,
Pois cego no fusco
Não lhe abala o tormento.
Reformas tua alma
E refaz a ação.
Portanto, afines a harpa
E revelas as mãos.
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